quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Início...

Fui criado em um lar evangélico, seguindo normas rígidas de conduta, que iam desde a forma como me vestia, falava e também uma pré seleção dos amigos que possuía. Esta última regra era o motivo pelo qual, na minha infância, não tive um amigo de verdade. pois todos que se aproximavam de mim para brincar eram afastados por não seguirem a mesma religião. Meus amigos ("conhecidos") se resumiam a alguns meninos e meninas que passavam pela mesma situação que eu, geralmente, filhos de outros evangélicos que frequentavam a igreja.
E assim seguiu a minha vida dos sete anos em diante...
Porém mesmo com toda a educação e toda regra que era imposta a mim eu percebia que era diferente da maioria das pessoas que me cercavam, principalmente dos meninos. Aos nove anos de idade eu comecei a sentir curiosidade pelo corpo masculino, principalmente, dos meus vizinhos. Sempre que possível os espionava tomando banho ou mesmo urinando. Isso se tornava uma tarefa fácil devido ao fato de morar numa cidade interiorana onde a maioria das casas não havia banheiro e os banhos e algumas necessidades eram realizados no fim dos quintais das casas. e a maiorias das casas não possuíam muros, apenas uma pequena cerca de varas que separava os terrenos de cada moradia.
Assim eu conseguia saciar minha curiosidade e assim eu começava a mostrar a que vim. Minhas aventuras de espião prosseguiram durante algum tempo, e até houve uma situação em que um de meus vizinhos, ainda adolescente na época, percebeu o meu interesse por seu corpo, e sem constrangimento me ofereceu para ver o seu pinto. Foi uma coisa estranha receber essa proposta, mas para mim isso ainda não tinha uma conotação sexual, achava que isso era normal, inocentemente aceitei ver o tamanho do pintinho dele, assim como ele sempre pedia para que eu mostrasse o meu. O tempo foi passando esse vizinho sempre me convidava para ver seu pinto e comparar pra ver se crescera mais um pouco. Esse foi o meu primeiro contado com a minha sexualidade, embora ainda inocente quanto a real intenção do meu vizinho e verdadeira função daqueles encontros secretos....

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