domingo, 12 de julho de 2015

Nude


"Querido diário, hoje me sinto tão inexperiente quanto uma garotinha de 12 anos escrevendo no seu diarinho sobre sua primeira menstrução.  Sem saber o que é, nem a quem recorrer, e por isso, usa você como confecionário de dúvidas e medos. "

Depois de abandonar meu blog, só agora percebi que nunca deveria tê-lo feito. Pois nessas postagens pouparia alguma grana gasta em divã. Não quero aqui  diminuir a importância de uma seção de análise, mas sim, constatar que ao falar aqui o que sinto evito que se acumulaem dúvidas ao meu próprio respeito, que posteriormente se tornariam problemas para se tratar em um divã.

Enfim, estou de volta, menos preparado, mais inseguro, porém com  a determinação de solucionar essa lista:

Lista de problemas a serem vencidos:

  1. Vencer o fim de um relacionamento. (Urgente)
  2. Rever meus erros. (Inevitável)
  3. Arquivar minhas ações levianas. (Todas elas, nao seja mesquinho.)
  4. Impedir que se formem fantasmas para um futuro relacionamento. (Cuidado)
  5. Cultivar uma amizade. (Dedicação total)
  6. Plantar uma semente de confiança. (Tente, tente, tente...)
  7. Regar minha autoestima. (Vamos ver?)
  8. Imprimir minhas cicatrizes. (Nao esqueça)
  9. Registrar as marcas que deixei. (Não repita)
  10. Sair ileso, com pelo menos um pouco de paz  e de dignidade. (Acreditar...)

Que a vida comece!



domingo, 19 de agosto de 2012

7 meses em sete letras...


Oi Amigues, vim aqui retirar as teias de aranha desse blog e como não aguento de vontade de compartilhar isso, quero que saibam que eu eu meu companheiro estamos passando ilesos pela crise dos sete meses. Até agora a crise não veio, nem as brigas  e muito menos a redução do desempenho na cama... Hehe. Pra nossa alegria!!!!! Caramba essa última frase foi brega!

Amorzão! Quero viver mas sete meses, sete anos, sete décadas (Se é que isso é possível)... tudo ao seu lado, recebendo todo o apoio e o carinho que você me dedica. Você é o cara, e eu sou um FDP de um sortudo por ter achado você!

AMO VOCÊ!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Estou apaixonado por você!



O ano de 2011 trouxe grandes conquistas! Eu tive perdas e ganhos, algumas marcas eternas. Foi um ano maravilhoso.
Porém o que aconteceu nas primeiras horas de 2012, supera tudo isso! Eu conheci você e isso me fez sentir que esse será um ano de conquistas ainda maiores! Meu coração sentiu o que a algum tempo não sentia!
Incrível que isso mais pareça uma compensação. No início de 2011, assim como agora, eu estava muito apaixonado, entretanto, foi marcado pela dor de uma traição! O tempo passou e essa ferida já está cicatrizada. Agora me vejo mais uma vez me rendendo a um sentimento que é mais forte que minha própria vontade!
Não estou nem aí pra sua idade, muito menos pra diferenças familiares. Não estou preocupado com o que seu filho vai dizer, muito menos com o que sua ex esposa acha de mim! Quero ser pra você um grande companheiro, em todos os momentos, e enfrentar de cara limpa tudo o que surgir para impedir esse sentimento que brotou em mim e em você.
Não há nada agora que me faça desistir de te ter do meu lado.
Estou apaixonado por você!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Roda viva


"De repente as coisas mudam de lugar, e quem perdeu pode ganhar..."
Tudo bem! Eu sei que está errado! O título é de uma música de Chico Buarque e o trecho é de Paulo Ricardo. Tou nem aí!

Primeiro porque a roda girou e vocês sabem como é: Quem estava em cima, desceu feeeeeeeeeeeeeio! E eu, estou em processo de ascenção! Acabei o mestrado, estou titulado, estou bem empregado (com boa remuneração $_$), e tudo isso apoiado por alguém show de bola! Alguém para quem eu não estava dando o devido valor, que se mostrou alguém extremamente importante na minha vida!

Sim é ele mesmo! O PM gostosão, machão e "heterossexual"! O cúmplice perfeito para um crime pacional (Calma não vamos matar ninguém! Me refiro à forma clandestina como levamos nosso romance).

Estou ótimo, estou feliz e estou começando a achar que todo o esforço dele em me conquistar está surtindo efeito. O cara teve muita paciência em esperar que eu superasse uma desilusão amorosa. Então me fala, quem no mundo faria isso sabendo do risco de não ser correspondido! Nem eu faria isso! Mas ele é o cara! Tiro meu chapéu pra ele! E o resto da roupa tbm!

Então fica a dica: Não há sofrimento eterno, nem felicidade duradoura. O que realmente existe é a vontade viver esses altos e baixos sabendo aproveitar as oportunidades!

Abração

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uma asa quebrada, um vôo desastrado...


Oi, tudo bem? Estou aqui pra mais uma sessão no seu divã. Hoje vou te fazer uma confissão e queria muito um conselho. Meu desabafo é o seguinte:
Sempre ouço dos meus amigos que devo seguir adiante e esquecer o último cara que amei, e pensando nisso me lancei numa jornada maluca em busca de algo que me fizesse esquecer por completo esse amor. Depois de passar um mês trancado em casa, sem ânimo pra nada além das minhas obrigações, tomei a decisão de procurar alguém para sair e tentar sentir algo que suplantasse o vazio que vinha sentindo.

Na primeira tentativa saí com um professor universitário, gente boa, porém muito esnobe, mas eu não estava nem aí pra isso. Queria apenas usá-lo, isso mesmo. Tranzamos a noite inteira, no primeiro encontro. Penetrei-o com toda a raiva que e estava sentindo. E da mesma forma obriguei-o a fazer comigo. Mas no dia seguinte continuei da mesma forma, só que com mais um problema, aguentar um cara complicado que ficou apaixonado em uma única trepada. Não me ignore, pois foi isso mesmo, só uma trepada, Até porque "amor" eu tenho certeza que não consigo fazer. Ele ainda me procurou muitas vezes após esse fato, e na maioria das vezes inventei uma desculpa para não vê-lo, e por duas vezes ele apareceu lá em casa (quando morava só) e para não mandá-lo embora de mãos abanando dei o que ele queria.

Ao mesmo tempo continuei na busca do esquecimento de minhas emoções, e marquei com um cara estranho do bate papo uol, o cara era virgem e evangélico. Ok, vc pode me criticar o quanto quiser, dizendo que já estava na cara que ia dar merda! E como deu! Mais uma vez tratei o homem como um objeto, mesmo virgem e inesperiente, não tive dó do cara. Literalmente o estuprei, não fui nada carinhoso, e o obriguei fazer tudo que não queria. Ele não queria ser penetrado, problema dele, pois eu queria comê-lo. Não por tesão, não por desejo, mas sim porque estava determinado a esquecer meus problemas através do sexo. Depois de tudo consumado, pensei que ele sairia dali e nunca mais me procuraria. Engano! Me ligou na semana seguinte falando que eu o tinha machucado muito e tal, e que queria falar comigo, pois estava muito confuso. Ou seja, transamos de novo. (Ele me ligou na semana passada, porém tem um mês que me mudei da capital)

E para não estender demais esse relato, vou resumir dizendo que houve mais dois caras que envolvi nessa insanidade: Um garoto de 18 anos, que ainda me espera para pedir sua mão em namoro, e um policial, pra quem contei tudo isso que vos falo detalhadamente, e que quer muito mudar esse caminho que tomei. Como? Ele acredita que ainda pode ressuscitar o cara romântico que fui a um tempo atrás, me dando carinho e atenção. Beleza! Mas ele esquece uma coisa... Ele não vai conseguir me dar isso por muito tempo sem que eu dê nada em troca, e não estou falando de sexo, pois nisso ele não tem do que reclamar, me refiro a carinho a afeto.

Me tornei a pessoa que nunca desejei nem pra meu pior inimigo, um cara vazio, alheio aos sentimentos dos outros. Um sanguessuga de desejos. E ainda por cima fracassei na tentativa de esquecer um amor esfacelado pela dor e de preencher os espaços que ele deixou.

Então, o que faço agora?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Bi e famoso

James Dean








Nome: James Byron Dean

Origem: Marion, Indiana, EUA

Nascimento: 8 de fevereiro de 1931


Histórico:

Esse aqui todos já ouviram ou ouvirão falar quando se interessarem um pouco mais por cinema. Conhecido como o eterno “Rebelde sem causa”, por sua atuação no filme “Juventude transviada” de 1953, foi um ícone para a moçada da década de 1950. Embora tenha sido conhecido por sempre estar rodeado por lindas mulheres, e mais ainda por ter protagonizado uma das mais românticas cenas ao ir ao casamento de sua amada Pier Angeli com outro homem, usando roupas pretas e abandonando o lugar na sua moto, alguns biógrafos do galã, e eterno mito do cinema, asseguram que ele costumava jogar dos dois lados do campo, com uma certa queda pelos homens. Vamos aos principais motivos da desconfiança sobre o moço:

Na adolescência era tido como um menino introspectivo (Me identifiquei com isso!), ou seja, tinha algo a esconder.

Logo após sua ascensão em Hollywood, conheceu um domador de cavalos chamado Monty Roberts, de quem se tornou “amigo íntimo inseparável”, e com quem planejou se unir para construir uma fazenda (Lembrei de Brokeback Mountain, rsrs). Detalhe, algum coisa a mais deveria haver aí, pois quando Dean morreu, o Roberts não foi ao sepultamento porque a família de Dean poderia ficar incomodada, por não saberem da “amizade” dos dois pedaços de mau caminho. E os segredos só aumentando!

As insinuações sobre a vida íntima de Dean começara a ser publicadas depois de sua morte. O roteirista e também escritor da biografia do belezão loiro, William Bast, foi um dos mais próximos amigos de Dean (esse a família conhecia!), era seu companheiro de quarto na UCLA e depois em Nova York, e sabia de Dean ao longo dos últimos cinco anos de sua vida. Cinquenta anos após a morte do nosso gatão, ele afirmou que sua amizade tivesse incluído alguma intimidade sexual.

Precisa de mais alguma prova de que aí tinha coisa?

O que me entristece é saber que ele morreu tão jovem, tão bonito e quando ainda poderia fazer tantos homens e mulheres suspirarem por ele! Ai, ai!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ética,


É uma palavra muito bonita, imponente, mas não vale nada! Calma! Não estou desmerecendo-a, apenas afirmo que por não ter o valor que merece, muita gente não a usa.
Define-se ética como sendo a busca pela melhor forma de viver e se relacionar em sociedade. Diferente da moral ela não é baseada em regras nem leis, e sim na consciência de que a minha conduta não deve nunca causar danos àqueles que estão a minha volta.
Só isso?
Só isso porra nenhuma, é tudo isso... pois nunca vi negócio mais difícil de por em prática. Porque todos somos relativamente egoístas ao ponto de não enxergar o que podemos estar fazendo mal a alguém, com nossas ações.

Quer uma prova? Onde está a ética quando você fura a fila da cantina ou do show, ou do cinema....Pra quem fura é ótimo... mas imagine que você é a pessoa que está logo atrás na fila...eh... sentiu o drama né?

Por isso é tão difícil ser ético. Porque ser egoísta é muito mais cômodo.
E isso também se aplica ao amor (aí você diz: já estava demorando pra ele falar disso!).

Se lembra quando você pensa em seu prazer antes do outro? Se lembra quando as coisas só acontecem quando você pode? Sabe quando tudo no seu relacionamento tem que ser de acordo coma sua vontade?
Cadê a ética no relacionamento?... MOoooorreu!
Seu egoísmo pode ser a causa de seus relacionamentos serem tão curtos. Ou, do seu namorado ficar chato de uma hora pra outra! Ou, das brigas constantes estarem deixando vocês sempre na defensiva!

Portanto, antes de envolver mais alguém nos seus relacionamentos mesquinhos, tente pensar um pouco numa forma de fazer o outro se sentir bem ao seu lado... é tão simples: basta se colocar no lugar dele antes de criticar ou de impor a sua vontade!
Garanto que aí sim, você terá êxito em fazer alguém se sentir amado e bem estando contigo!
Bjo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Gay (no armário) e famoso

Jean Cocteau


Nome: Jean Maurice Eugène Clément Cocteau

Origem: Maisons-Lafitte, próximo a Paris, França

Nascimento: 5 de julho de 1889

Histórico:

Famoso poeta e dramaturgo, conhecido no mundo todo como um grande ícone do “Surrealismo” (Sim ele era amigo de Picasso!), o francês Jean Cocteau manteve uma relação duradoura com o também dramaturgo Raymond Radiguet. O relacionamento durou até a morte de Radiguet, fato que deixou Cocteau extremamente deprimido.


Porém ele primava sempre pela discrição, não assumindo sua homossexualidade, e sempre desmentindo qualquer especulação a respeito de sua relação com o “amigo” Radiguet. Ele, que se dizia feito para a amizade, não para o amor, colecionou vários amantes, entre eles o não menos conhecido Jean Marais, seu ator preferido. Também manteve estreita amizade com vários famosos franceses e boêmios como a cantora de Edith Piaf, e o também escritor Jean Genet (Pense em um coroa bonito!!).

Raymond Radiguet e Jean Marais

quinta-feira, 17 de março de 2011

10 motivos para não legalizar o casamento gay no Brasil

Li, gostei e copiei:

1. Ser gay não é natural. Brasileiros de verdade sempre rejeitam as coisas artificiais, como lentes de contato, poliéster e ar condicionado.

2. O casamento gay vai encorajar pessoas a serem gays, da mesma forma que sair com pessoas altas vai fazer você ficar mais alto.

3. Legalizar o casamento gay vai abrir um precedente pra todo o tipo de comportamento maluco. As pessoas podem até querer casar com seus bichos de estimação.


4. O casamento hetero esteve aí este tempo todo e nunca mudou: mulheres continuam sendo propriedade dos homens, negros não podem casar com brancos e o divórcio continua ilegal.

5. O casamento hetero perderia o sentido se o casamento gay fosse permitido. O sacramento do casamento só de zoação de 55 horas da Britney Spears seria destruído.


6. Casamentos heteros são validos porque produzem crianças. Casais gays, pessoas inférteis e pessoas velhas não devem ter o casamento permitido, porque nossos orfanatos não estão cheios o suficiente, e o mundo precisa de mais crianças.

7. Obviamente pais gays só criam filhos gays, assim como casais heteros só criam filhos heteros.


8. O casamento gay não tem o apoio dos religiosos. Numa teocracia que nós vivemos, os valores de uma única religião têm que ser impostos sobre todas as pessoas do país inteiro. É por isso que temos apenas uma religião no Brasil.


9. Crianças nunca podem ter sucesso sem o papel de um modelo de homem e mulher em casa. É por isso que na nossa sociedade é estritamente proibido pais ou mães solteiros criarem crianças sozinhas.

10. O casamento gay vai mudar os fundamentos da sociedade; nós nunca poderemos nos adaptar a novas normas sociais. Assim como nós não nos adaptamos aos carros, ao terceiro setor, vidas mais longas e a internet.


quarta-feira, 16 de março de 2011

Gay e famoso

T. S. Eliot


Nome: Thomas Stearns Eliot

Origem: St. Louis, Estados Unidos

Nascimento: 26 de setembro de 1888

Histórico: Poeta modernista, dramaturgo e crítico literário britânico-norte-americano. Recebeu o Nobel de Literatura de 1948. Se passava por heterossexual enquanto mantinha um amante do mesmo sexo. Ele, que chegou a sustentar mais de um casamento hétero, manteve uma relação homossexual de mais de 10 anos com um homem chamado John Hayward. Em seus trabalhos, embora parca e dicretamente, pode perceber seu gosto pelo homoerotismo como em The Waste Land, onde faz alusão em poema sobre um amante morto do sexo masculino. Além disso pode-se observar em várias cartas a amigos íntimos do sexo masculino o uso de versos obscenos para chamar a atenção dos colegas (e como muitos dizem: toda brincadeira tem um fundo de verdade...).

Eu recordo


Oi,
Hoje não vou te encher o saco, eu prometo!
Só queria te mostrar uma foto minha que eu achei por aqui, e que me trouxe boas lembranças.
Veja aí:

Claro que a foto foi cartoonizada (pretendo manter a discrição, rsrs), mas o que importa são os elementos da foto!
1. Minha primeira vez numa boate GLS! Cara fiquei muito fascinado com a naturalidade com que as coisas acontecem por lá: Beijos, abraços, mãos dadas, casais abraçados pela cintura, homens dançando aos pares. Muito bom!
2. Meu sorriso! Não está nítido, mas eu estava muito feliz aí, devido a fatos como, o mestrado ia de vento em popa, estava só e "tava me amando pra carai"! Nessa época estava com a auto-estima no espaço sideral.
3. A companhia! Ao lado e fazendo a fotografia estavam amigos de verdade! Um dos quais considero um verdadeiro irmão. É muito bom quando na vida a gente encontra alguém pra compartilhar esses momentos. Mesmo que essas pessoas não fiquem muito tempo com você, elas marcam a sua passagem na nossa vida.
4. O tempo! Não faz muito tempo que essa foto foi feita, mas foi antes de me entregar a paixão doida que tive por DM. Esse vocês conhecem apenas pelos relatos aqui postados. E porque nesse período eu estava tão bem e feliz, senti uma grande saudade assim que revi essa foto!

Recordar é viver!

domingo, 13 de março de 2011

Eu declaro o Amor culpado



Vanessa da Mata em seu grande sucesso intitulado "Amado", diz:
"Como pode ser gostar de alguém, e esse tal alguém não ser seu?"
Eu respondo:
A explicação pra isso está no próprio ato de amar. Esse sentimento não precisa ser alimentado, para que cresça e tome grandes proporções. O ser amado muitas vezes nem mesmo sabe da existência desse sentimento, e esse impasse nos leva a uma verdade que há em amar, e que só é compreendido por quem já viveu um amor. Essa verdade é: O amor não é justo, não possui ponto de equilíbrio, muito menos segue a regras racionais.

Se o amor pudesse ser comparado a um ser, ele seria o mais solitário de todos, pois independe de qualquer outro para existir. E como todo ser solitário ele traz em si a mesquinhês de não se importar com o sofrimento alheio, nesse caso, com o sofrimento daquele onde o amor nasceu.

Por isso não culpo ninguém por sofrer de amor, nem muito menos quem maltrata por não amar. Pois no fim das contas, ambos são vítimas de uma fatalidade que é o surgimento desse sentimento daninho, que é mal educado por não pedir licença ao chegar e incômodo por nunca querer ir embora quando pedimos.

Vander Lee, conhecido por suas letras românticas, afirma que "românticos são loucos desvairados (...) que conhecem o gosto raro, de amar sem medo de outra desilusão". E eu concordo plenamente, pois todos os românticos tem instinto mazoquista, que mesmo sofrendo sempre querem amar mais e mais.

Por tudo isso afirmo aqui, que o amor é a pior das drogas e a causa da maior das doenças. Que torna aquele que o experimenta apenas uma única vez, em um dependente e sintomático do mal de amar.

Defenda-o quem quiser, porém eu, mesmo sendo um desses pobres infectados pelo amor, culpá-lo-ei eternamente por ser o responsável pelas minhas piores desventuras.

Duvida? Ah, não o faça, pois sou muito capaz de enumerar todos os danos que esse sentimento já me causou. Danos na alma e no meu próprio corpo. Se quiser te mostro algumas cicatrizes!

sábado, 12 de março de 2011

De volta depois de mil tempos

Oi, estou aqui pra pedir desculpas, porque te abandonei! Mas tem um motivo para tanto. È a minha vida! Está toda fora dos eixos. Como você deve ter percebido no meu último post eu acabei me decepcionando feio com um rapaz. Me entreguei de bandeja pra um amor sem futuro e sem razão. Acabei destroçado. Mas aqui estou eu de volta. Não! Não estou mais tão abalado com isso. Pelo que noto, a superação veio. E aqui estou pra começar organizar a bagunça que deixei.
Esse blog é uma forma de desabafo, fato que já deve ter percebido, pois sei que você é alguém muito perspicaz. Então não me recrimine se daqui por diante você encontrar relatos e textos carregados de revolta ou de descontentamento com muitas coisas que encontro ao longo da vida.
Então me perdoe por antecedência. Abraço.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Digitais


Chegou 2011, pensei que seria um bom ano, afinal é ano em que termino o mestrado e poderia dar continuidade a minha vida, recomeçar de onde parei. Pois quem fez ou faz pós graduação sabe do que eu estou falando, sua vida estaciona, por mais que se tente fazer as mesmas coisas de antes, isso se torna quase impossível.
Minha lamúria agora é por ter mais uma vez meu coração partido, perto de datas especiais. Parece um maldição de um conto de fadas dos irmãos Grimm. Um dia feliz parece sempre vir precedido por uma grande desilusão.
Errei mais uma vez por amar mais que a mim, como diz a música de Ana Carolina.
Porém dessa vez não haverá lágrimas. Essas eu já gastei todas em outras oportunidades e muitas vezes por causa dessa mesma pessoa. Só que dessa vez meus olhos não vão me trair...
Traição... Essa uma palavra curta mas expressa bem, na escrita, o que é na realidade. O sufixo de intensidade "ão" é muito bem empregado nessa palavra. Pois é intensa a forma como a ação por ela nomeada atinge a alma de um ser humano.
Bem pra não ficar aqui apenas queixando-se do leite que derramaram deixo o link de um vídeo da música Digitais que nomeia esse post: porque o verdadeiro post está na letra dessa música.
Até breve.


Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos

Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quero forças


Sei que chorar não resolve nada... mas alivia um pouco do que está engasgado aqui dentro. O que mais me envergonha é não poder contraolar esses rompantes diante das pessoas. Morri de vergonha depois de ouvir Pra terminar de Ana Carolina, e não pude conter o choro diante de meu irmão. Sem falar de outro fato,
não segurar diante da cantineira quando ela colocou para tocar um cd onde a cantora, que eu não conhecia, fazia uma versão muito emotiva de "Amor I love you".
Dizem que não se deve pedir força, porém eu preciso muito disso. Quero voltar a ser o cara decidido e que não se abala por qualquer coisa. Quero minha dignidade de volta, e não mais ser visto como aquele que tá na foça. Preciso de força e não de pena. Quero carinho e não consolo. Quero amor poxa...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Por favor, me digam que o amor não é eterno.


Tanto tempo sem escrever nada. E quando tenho vontade de o fazer é por um motivo tão ruim. Por causa de um coração ferido. Há muitos dias que não tenho mais paz porque não posso mais controlar minhas emoções. Todos os dias sinto como se um turbilhão de sentimentos tentassem esmagar meu coração.
Me odeio por ainda amar tanto a alguém que não quer esse amor. Me entristeço por não ser forte suficiente pra tomar as rédeas de minha vida e começar tudo de novo com outro alguém.
Hoje isso tudo veio a tona de uma forma aterrorizante. É como se milhares de agulhas fossem colocadas letamente sob sua pele... é assim que esse sentimento doentio age em mim.
Cada lágrima é como uma gota de ácido sobre a face, queimando não meu corpo, mas minha alma.
Peço a Deus que isso passe rápido ou não sei mais o quanto a minha sanidade vai resistir.
Essa é a disputa mais injusta que já enfrentei: a luta contra meus próprios sentimentos.

Mas tenho fé de uqe vai passar...
Na vida tudo passa...
Por favor, me digam que o amor não é eterno.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Primeira vez... um aniversário feliz!


Desde criança o dia 10 de abril, o dia de meu nascimento, é para mim uma data como qualquer outra. Embora minha mãe sempre tenha se esforçado pra que nesse dia eu tenha surpresas com bolo de aniversário ou algum presente, nessa data sempre fico triste. Porque? Acho que porque nunca tive em meu aniversário, um amigo, ou alguém que não seja parente pra comemorar junto comigo! Sério! Não vou estender muito o assunto.... Só preciso dizer que mesmo quando estou namorando sempre acontece de nesse dia eu estar completamente só!
Isso pode parecer um pouco deprimente... mas já havia me acostumado com isso.
Só um exemplo: Ano passado no dia 10 de abril o menino por quem eu estava afim e pra quem eu já havia me declarado, me presenteou com a notícia de que estava ficando com meu melhor amigo na época. Ele me chamou pra ir no shopping e quando cheguei lá eles estavam juntos. Achei estranho a pricípio mas depois veio a confirmação de que estavam ficando. Cara nesse dia eu chorei de ódio. Não diante deles, é claro, e sim depois que sai do shopping numa uma praça meio deserta. Assim terminou meu dia de aniversário de 24 anos.
Os aniversários anteriores não foram tão dramáticos mas sempre tiveram o mesmo desfecho: Eu sempre só!
Porém 2010 me deu o melhor presente da minha vida!
Agora posso passar uma borracha em todo o resto pois o dia em que completei 25 anos de idade, vai ser guardado pra sempre na minha memória.
Estando ao lado de alguém especial e tendo uma noite simplesmente perfeita, com tudo que pode haver de melhor entre das pessoas que se gostam.
Entre beijos e amassos, sussurros e abraços, sexo e muito, mas muito carinho eu comemorei a conquista de 1/4 de século. Bem, e como tenho um quarto de século, nada melhor do que festejar isso dentro de um quarto, entre quatro paredes mudas, surdas e cegas.
Agora desejo que todos os anos vindouros seja iguais ou melhores.
De preferência ao lado dessa pessoa que tanto amo!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Primeira vez... no banheiro do shopping

Desde que me descobri gay, sempre tentei evitar certas aventuras que para mim não eram coisa de homem sério, mesmo para um homem gay. E uma delas era a pegação em banheiros públicos, o conhecido banheirão. Mas como nessa vida nada é como a gente quer... ou como planejamos. Aqui vou eu contar como foi a minha primeira vez com um homem dentro de um box de um banheiro público.
Não faz muito tempo, tinha 23 anos recentemente completos, eu comecei a teclar com um garoto através do MSN messenger. Depois de um bom tempo conversando e se descobrindo a gente decidiu que valia a pena conhecer um ao outro. Isso foi depois de muita conversa, e de perceber que nós combinávamos em muitas coisas. Era algo perigoso, pois eu ainda não era assumido, e corria um sério risco de dar de cara com alguém conhecido. Mas eu estava tão afim de conhecê-lo que nem me importei com esse detalhe.
Bom, criei coragem e fui a um encontro marcado. E me dei bem. Pois o menino embora mais jovem que eu, por volta de seus 18 anos ou menos, tinha uma cabeça de uma cara de trinta. Além de ser um menino lindo. Tanto é que quando o vi no lugar marcado, uma praça aqui no centro da cidade, eu não acreditei que fosse ele.
Conversamos bastante, ele sempre muito divertido embora falasse pouco, afinal era nosso primeiro encontro e estávamos muito tímidos. Nesse dia quando o assunto acabou decidimos passear um pouco pela cidade e em função da falta de assunto e da vontade de estar perto acabamos andando quase o centro da cidade inteira a pé. Coisa que depois eu vim a perceber que seria muito comum entre nós. Pois até hoje quando a gente se encontra acontece da mesma forma. Sempre acabamos andando e conversando e esquecendo do tempo e da distância a ser percorrida.
Em um outro encontro, no shopping Iguatemi (Atual Boulevard), foi que aconteceu o caso que dá título a esse post.
Estávamos perto da praça de alimentação e dos cinemas olhando as sinopses de alguns filmes e ele falou que precisava ir ao banheiro. Eu o acompanhei. Mas chegando lá ao invés de ir ao mictório ele entrou em um box reservado. Eu fiquei lá num mictório, que ficava em frente ao box ocupado por ele. Como ele demorara lá dentro eu fiquei esperando do lado de fora do box, e foi aí que vi ele sinalizando com a porta semi aberta... Poxa eu nem sei o que se passou pela minha cabeça... Juro que não sabia o que fazer.... Embora o banheiro estivesse praticamente vazio, eu tava morrendo de medo de ser descoberto alí dentro com ele... Fiquei vermelho na hora... O sangue fervia dentro de mim....O que fazer?... "Isso não vai dar certo!", eu pensei.... "E se ele for de menor, eu tou fudido!"... pensei ainda... "Mas eu estou afim, muito afim!", minha libido me dizia!
Entrei. Em um momento em que eu parei de pensar um pouco, meu corpo agiu por impulso.
Nossa mãe. Acho que nunca tremi tanto na minha vida!
Mas essa tremedeira que a princípio era adevido ao medo, passou a ser de puro tesão, quando ele me tascou um beijo... e poxa vida... até então ninguém havia me beijado tão bem! Ele tem um beijo macio porém muito forte. Até hoje não encontrei outro igual. E nesse meio tempo suas mão já estavam em minha cintura e de lá percorria minhas costas e meu pescoço. Foi muito intenso.
Não demorou muito pra que eu também entrasse no clima e fizesse o mesmo com ele. Nossa minha mão percorreu aquele corpo inteirinho, e não queria parar.
Em certo momento paramos de nos beijar e ele tomou a iniciativa de desabotoar a minha calça. Quando menos espero estou recebendo um boquete da melhor qualidade. O garoto tem uma boca "que faz misérias". Eu tava ficando doido... de tanto tesão. E ele demorou por lá. Não canssava, e sua boca era sempre tão macia como no beijo. Eu já estava delirando! Foi aí que eu me dispuz a retribuir o prazer. Claro que não foi da mesma forma, porque eu não tenho tanta maestria num boquete como aquele menino mostrava que tinha. Mas me dispuz a fazer.
Quando eu depois de muito trabalho consegui abrir a braguilha de sua calça, vi uma coisa que me deixou pasmo... O menino tinha um pênis ENORME... E lindo... O pau do garoto era retinho, grosso, e muito longo, acho que maior que um palmo de minha mão. E outra coisa que me chamou muito a atenção foi o quanto aquele "negócio" babava. Era muito líquido, tanto que chegou a respingar em mim quando eu finalmente aquilo saltou de dentro da cueca. Não me fiz de rogado e coloquei na boca. Nossa!!... Além de tudo o menino tinha um cacete muito gostoso. Não era aquele gosto azedo que muitos tem. Era um gosto igual ao de uma boca quando beijada! Simplesmente perfeito, até nisso!
Cara, nem sei quanto tempo demorei fazendo aquele chupeta! Só sei que o mundo podia cair lá fora, os seguranças poderiam cercar aquele box e declarar voz de prisão... Mesmo assim eu não largaria aquele garoto e seu pau. Depois de mais algum tempo ele novamente me retribuiu o boquete, e eu já estava quase tendo um "troço". Foi quando o orgasmo se aproximou, então pra finalizar nos masturbamos até gozar. Cara que coisa doida! Eu estava no Nirvana!
Mas depois que o efeito da adrenalina passa, aí a coisa complica.
"Como que a gente vai sair daqui de dentro?" pensei.
Caraca! Isso é que é estragar um clima. Mas eu não tenho culpa se o meu medo é sempre maior que minhas taras. Foi duro pra achar uma saída, principalmente porque agora o banheiro tinha movimento de pessoas. E com certeza alguém deve ter ouvido alguma coisa. Pois não tenho certeza, mas acho que eu gemi, afinal, eu tinha me desligado completamente deste planeta, podia ter feito barulho e nem saberia.
Por fim, ******* tomou iniciativa, esse não me decepciona em nada! O menino tava muito tranquilo e assim resolveu a situação combinando de sairmos separadamente, dando um bom espaço de tempo entre a saída de um e outro. Ele saiu numa boa! Mas eu !?
Quando eu coloquei a cabeça fora, tinha uns caras no lavatório, eu tava tão nervoso que nem lavei as mãos.. passei direto que nem bala pegava!
O encontrei no mesmo lugar onde estávamos antes de entrar no banheiro! Ele continuava muito tranquilo, já eu...?!
Assim, terminamos aquele encontro, voltamos no centro da cidade e nos despedimos, prometendo um novo encontro em breve.
E essa foi a minha primeira vez fazendo sexo em banheiro público. Houve outras duas vezes em que dei uns amassos dentro de um banheiro, todas com "ele". Até cheguei a propor que não deveríamos mais passar perto de banheiros públicos devido a essa nossa falta de controle sobre nossos desejos. rsrs
Talvez ainda volte a fazê-lo. Só espero que até lá eu perca um pouco desse medo do perigo!
Ah, e quanto aos meus princípios e minha opinião sobre encontros desse tipo? Esqueci tudo.
Eh!
Viver uma aventura assim muda a gente! rsrs

PRIMEIRA VEZ

Antes esse blog era utilizado por mim para escrever coisas do meu dia-a-dia. Depois de algumas críticas passei a não mais fazê-lo. Mas sabe de uma coisa... Volto a escrever novamente, e quem não quiser ler, fique avon.

Em postagens posteriores eu irei descrever algumas das minhas primeiras experiências como um jovem homossexual (Ainda sou jovem tá, só tenho 24). Essas experiências a que me refiro, são do tipo amorosas, sexuais e micais (referentes a micos inocentemente cometidos). Aí você me pergunta: "pra quê isso?", e eu respondo: porque assim eu economizo dinheiro com o psicólogo e faço eu mesmo um retorno a minha infância e adolescência. rsrs
Tou brincando, isso é uma idéia que surgiu depois de conversar com um "amigo" meu. Nossa que amigo... (suspiro).
Então até mais.

Bjão

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Gays e famosos

Cole Porter


Nome: Cole Albert Porter


Origem: Peru, Indiana, EUA


Nascimento: 9 de junho de 1891


Histórico:

Músico e compositor estadunidense Cole Porter manteve um casamento de conveniência por anos a fio, nunca deixou de se relacionar com homens. Apesar de Porter ter sido constantemente fotografado ao lado de belas mulheres e ter sido casado por 34 anos com Linda Lee Thomas (Linda Porter) alguns acreditam ser Porter mais homossexual que bissexual. Dizem que, ao tomar conhecimento da homossexualidade do marido, Linda Porter ainda assim manteve o casamento. Linda era amiga, conselheira, fã e companheira de Cole, menos sua amante. O casal separou-se brevemente no início da década de 1930 quando a orientação sexual de Porter se torna mais aberta durante sua estadia em Hollywood. Após Porter se ter ferido seriamente em um acidente de cavalo, Linda reconcilia-se com o marido. Ele teve um caso em 1925 com Boris Kochno, poeta e libretista dos Ballets Russes. Comenta-se que também teve um longo relacionamento com seu companheiro constante, Howard Sturges, um aristocrata de Boston, assim como com o arquiteto Ed Tauch (para quem Porter escreveu "Easy to Love"), com o coreógrafo Nelson Barclift (que inspirou "You'd Be So Nice To Come Home To"), com o realizador de cinema John Wilson, e com o amigo de longa data Ray Kelly, a cujos filhos Porter, que não teve descendentes, deixou metade das receitas dos direitos de autor das suas composições.